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Saúde mental: quando procurar ajuda?

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“Temos que ficar atentos quando o estado emocional passa a prejudicar e afetar as relações interpessoais, o trabalho, ou seja, traz prejuízo a atividades corriqueiras da vida em sociedade”diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin

O adoecimento mental é multifatorial e o tratamento exige ações complexas e integradas. Os desafios apresentados no dia a dia do trabalho com usuários, familiares e comunidade demandam compromisso social e habilidades técnicas que vão além das consultas individuais.

A explicação é da diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin. Por isso, no contexto da saúde pública, com frequência, há necessidade da abordagem multiprofissional e interdisciplinar com as equipes.

“Além disso, trabalhamos na lógica da articulação com a rede assistencial e demais políticas públicas, como educação, assistência social, segurança, justiça, entre outras, levando em consideração que o tema saúde mental abarca diversas áreas da vida”, pontua Vanessa.

Um dos principais alertas que a profissional faz é no sentido de identificar o momento de buscar ajuda. Já que vencer o preconceito que ainda existe sobre o assunto é um dos desafios a enfrentar e uma barreira para que as pessoas procurem atendimento.

Ela ressalta que momentos de tristeza, angústia e alterações no humor são inerentes à vida de qualquer pessoa. “A perda de um familiar, do emprego ou o término de um relacionamento, por exemplo, são situações comuns em nossas vidas que geram sofrimento mental e isso é esperado”, afirma.

Porém, ela acrescenta, “temos que ficar atentos quando o estado emocional passa a prejudicar e afetar as relações interpessoais, o trabalho, ou seja, traz prejuízo a atividades corriqueiras da vida em sociedade”, alerta Vanessa.

Na linha do que preceitua a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é um estado de bem-estar em que as pessoas têm disposição para realizar suas atividades.

A perceber que algo bloqueia ou traz prejuízos persistentes na vida cotidiana, sem disposição para tarefas; com sintomas de medo, tristeza, ansiedade, depressão, raiva, angústia; e desânimo e procrastinação passam a ser constantes e afetam as atividades da vida diária, a recomendação é a busca por ajuda profissional.

Familiares e amigos também precisam estar atentos a pessoas com sofrimento mental. Alterações de humor, de sono e de apetite são indicadores importantes. Pedidos de ajuda devem ser respeitados e levados em consideração, o cuidado precisa ser ofertado antes do agravamento da situação.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

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