Milhares de militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal se reuniram nesta segunda, 8 de setembro, no Clube dos Bombeiros, em Brasília, para discutir a recomposição salarial das forças de segurança. O encontro, convocado pelo deputado distrital Hermeto (MDB) e pelo deputado Roosevelt (PL), foi marcado pela demonstração de unidade entre as corporações, que reivindicam isonomia no reajuste. Além dos parlamentares e da tropa, associações representativas dos militares também estiveram presentes, reforçando o peso da mobilização.
Durante a reunião, os parlamentares ressaltaram que a pauta da recomposição é uma das mais urgentes para a categoria, que enfrenta defasagem nos salários em relação a outras forças de segurança. O ato contou com forte adesão, mostrando a mobilização da tropa.
“Esse momento é histórico porque mostra que estamos juntos na luta por dignidade. Policiais e bombeiros, lado a lado, demonstram que a causa é uma só”, declarou Hermeto.
Roosevelt reforçou a necessidade de união entre as corporações: “A valorização dos militares do Distrito Federal passa pela recomposição justa e necessária. Estamos aqui para ser a voz dessa categoria no parlamento”.
Entre os presentes, o sentimento de união foi repetido em diversas falas. Um militar que participou do ato resumiu o clima: “Nós mostramos hoje que não existe divisão entre polícia e bombeiro. A luta é pela isonomia e pela valorização de todos que arriscam suas vidas diariamente”.
A presença expressiva de militares e de representantes das associações foi vista como recado direto ao Governo do Distrito Federal e ao Governo Federal, já que a remuneração das forças de segurança do DF depende de repasses da União.
Os deputados informaram que continuarão dialogando com o Executivo e a União para avançar nas negociações. A mobilização deve continuar com novas reuniões e atos, caso não haja avanço na pauta salarial.
“Essa união que vimos hoje precisa se manter. É a nossa força que vai garantir que sejamos ouvidos”, reforçou Hermeto ao encerrar o encontro.
Por Vanessa de Araújo
Fonte: Hermeto