Atendimento pediátrico na época da sazonalidade de doenças respiratórias, tendas de acolhimento a casos de dengue e serviços de oncologia da rede de Saúde foram pontos debatidos na 522ª reunião do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforçou as medidas tomadas para otimizar e ampliar a assistência em todos os casos.
Em relação à pediatria, a gestora explicou que a pasta tem colocado em prática estratégias como a “rota rápida”, instalada, especialmente, na região Oeste – área que compreende Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. A medida estabelece que crianças classificadas com fichas verde ou azul nos hospitais devem ser encaminhadas às unidades básicas de saúde (UBSs) de referência. As de ficha amarela, às policlínicas, e as que têm fichas vermelhas são atendidas no local. Além disso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) elaborou um plano de enfrentamento de doenças respiratórias da infância para a capital federal.
“Esses espaços possuem todo o suporte para atenderem pessoas com sintomas da doença. Há lugares para assistência e hidratação”
Lucilene Florêncio, secretária de Saúde
Os avanços nas instalações das novas tendas de acolhimento a pacientes com dengue também foram destacadas durante a reunião. “Esses espaços possuem todo o suporte para atender pessoas com sintomas da doença. Há lugares para assistência e hidratação”, pontuou a secretária.
A população irá contar, no total, com a assistência de 20 tendas espalhadas pelo DF, em regiões como Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, Plano Piloto, Paranoá, Planaltina, Águas Claras, Ceilândia e Samambaia. Além das nove já em funcionamento desde janeiro deste ano, mais novos 11 espaços estão em fase de montagem. Desses, três irão funcionar em regime de 24 horas.
Em adição, a SES-DF disponibiliza 60 UBSs com horário estendido, sendo dez abertas todos os dias, das 7h às 19h; 49 em funcionamento aos sábados, das 7h às 12h; e 11 de segunda a sexta-feira, até as 22h.
Oncologia
O encontro abarcou ainda pontos que envolvem os serviços de oncologia da rede pública. Como forma de enfrentar a fila de espera, por exemplo, a SES-DF realizou um esforço conjunto para atendimento de pacientes oncológicos.
Entre os obstáculos a serem analisados, contudo, está o absentismo, isto é, usuários que não comparecem aos agendamentos e às consultas. Por isso, estão em elaboração planos que incluem chamamento de cirurgiões oncológicos e análise dos motivos das ausências.
*Com informações da SES-DF
Fonte: Agência Brasília